Os airbags são itens de segurança importantes, porém, ainda não muito em evidência no Brasil. Quando lançado aqui em 1980 no Mercedes-Benz Classe S, o equipamento já estava sendo aderido gradualmente em grande escala nos carros norte americanos, onde passou a ser obrigatório a partir de 1991. Mas por aqui, esse sistema de segurança ainda é bastante tímido, muitos proprietários de carros com airbag nem mesmo sabem que ele precisa de revisão e troca de tempos em tempos.
Quem comprou um carro com airbag nas décadas de 90 e 80, ou quem sabe adquiriu um carro usado dessas décadas, pode ser que precise fazer um serviço de troca do sistema. Cada manual especifica qual é prazo de validade. Muito se dizia sobre o sistema de airbag não precisar de reparos ou trocas e essa cultura parece que perdurou.
Claro que isso não quer dizer que, se o seu airbag tem mais de 20 anos, não irá funcionar. Por ser um equipamento de segurança, as preocupações com sua validade precisam exigir parâmetros preventivos. Por isso podem seguir funcionando normalmente por muitos anos a mais do prazo de validade.
Muitos reclamam do preço, que pode ser até mesmo mais caro do que a cotação atual do veículo. Em certos casos, a troca completa do equipamento com substituição das bolsas pode sair por mais de R$ 20.000. No Brasil o preço alto pode ser causado pela lei da oferta e procura, afinal ainda são poucos carros da frota nacional com airbags.
A revisão com airbag se faz bastante necessária logo após a compra de um carro usado. É muito comum ver "gambiarras" nas centrais eletrônicas do sistema e a amputação da luz indicativa no painel. Isso é bem mais comum de se ver em carros com airbags em vários pontos, quando a conexão ou outro fator impede algum deles de funcionar.
Existe uma estimativa que diz que, até o final do ano de 2011 cerca de 35% dos veículos nacionais sairão com aribag de fábrica. A partir de janeiro de 2014, todos os carros no Brasil poderão sair de fábrica com os sistemas de freios ABS e airbag. Esses foram os parâmetros definidos para o futuro pelo Conselho Nacional de Trânsito, o Contran.