Alfa Romeo finalmente pretende voltar ao Brasil em 2012. Desde a sua volta a Argentina em 2009, muita gente por aqui vem se perguntando o motivo do Brasil também não ser um dos privilegiados na América Latina. Mas agora a empresa não pode mais agir tão cautelosamente e precisa se mover rápido investindo em mercados mais distantes da sua terra natal.
Sendo uma das marcas de automóveis mais tradicionais do mundo, tendo como base os seus carros esportivos com luxo de sobra, sempre teve muitos admiradores no Brasil. No final do ano passado, o presidente da Fiat, Sergio Marchionne, falou sobre a volta em 2012 durante um congresso da Fenabrave.
Estima-se que as vendas de carros de luxo tenham uma expansão de aproximadamente 35% nos próximos 5 anos, sendo boa parte dela nos países pertencentes ao BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China). Já na Itália, a Alfa já está há um bom tempo com a corda no pescoço. A empresa que atualmente é comandada pelo grupo Fiat, tem o seu futuro ameaçado por causa das poucas vendas. As vendas para o mercado argentino até deram uma força para segurar as pernas da empresa, porém, o Brasil pode ajudar um pouco mais.
Além do Brasil, em 2012 a Alfa pretende lançar também no mercado norte-americano. Nos Estados Unidos, o mercado está muito mais visado, por isso será de extrema importância a sua estreia por lá. Algumas pessoas até cogitam a ideia de que o Brasil ficará por último nessa lista. O que acontece é que os EUA são vistos como ponto chave para a distribuição de carros pelo resto do continente americano, isso facilitaria muito a chegada dos carros até o Brasil.
A possibilidade da própria Fiat fazer como anteriormente, quando vendia e os carros da Alfa Romeo dentro de suas suas próprias concessionárias é nula. A rede de concessionárias Alfa Romeo será independente e atenderá em vários lugares do Brasil, somente empanhada em vender os modelos do Alfa. Assim como se tem feito no mundo todo. Exemplos claros são a VW independente do Audi e as diversas marcas chinesas. Porém, como melhor estratégia de marketing, as concessionárias terão preferência em lugares mais nobres das cidades.