São Paulo realmente quer ser visível no mapa da sustentabilidade mundial. Na 12ª edição do Salão dos Veículos Elétricos, que aconteceu na capital paulista em setembro de 2016, o Secretário de Transportes da Prefeitura, Jilmar Tatto, anunciou uma parceria para trazer carros elétricos compartilhados, em um modelo de negócio que segue os moldes de outras cidades ao redor do mundo.
Inspirado no modelo presente em cidades como Montreal, Vancouver, Amsterdam e Frankfurt, o serviço funcionará como um aluguel ponta-a-ponta. O usuário associado ao serviço vai até um ponto de retirada, destranca o carro com seu cartão e dirige até outro ponto de retirada (ou entrega). O interessante é que estes pontos estão por toda cidade, já que são vagas normais de estacionamento Zona Azul (este, sem custo).
Os usuários interessados devem manter um cadastro de associado, para que sejam cobrados por minuto, hora ou dia que usar o carro elétrico compartilhado.
Com o serviço, busca-se diminuir a quantidade de carros particulares nas ruas, diminuir a emissão de poluentes e, claro, trazer bem-estar aos paulistanos que não aguentam mais os custos para manter um carro na capital; além da dificuldade para achar vagas.
A licitação da prefeitura para o serviço de carro compartilhado em São Paulo sairá em breve, desejando a prefeitura atrair capital interno e externo, como de empresas já conhecidas mundialmente, como Car2Go, blueindy e ZipCar. Infelizmente, há incertezas sobre a concretização do projeto em vista da mudança de prefeito ocorrida nas últimas eleições.